VITOR REINO: Nascido a 13 de março de 1956, em Monsanto, Idanha-a-Nova, Vitor Reino ficou deficiente visual aos 6 anos. Ingressou no Instituto de Cegos Branco Rodrigues, frequentou o Liceu Passos Manuel, e em 1981 licenciou-se em Psicologia. Em 1993 entra para a Direção Regional de Educação de Lisboa, onde prestou apoio psicológico e aconselhamento educacional no âmbito do Centro de Recursos para a Deficiência Visual. Em 1994, por designação da DREL, integra a Comissão de Leitura para Deficientes Visuais, que o elegeu 4 anos depois como seu representante na Comissão Braille. Em 1991 viu o seu trabalho reconhecido, sendo-lhe atribuído o Prémio Branco Rodrigues, por um trabalho intitulado “ A Palavra Cegueira: Um Pequeno Estudo Sobre as Reações de Três Grupos Diferentes”. Em 1999, volta a ver o seu trabalho distinguido, desta vez com o trabalho “170 anos depois: algumas considerações de ordem histórica, sociológica e psicopedagógica sobre o Sistema Braille com o prémio “ACAPO/ Louis Braille”, editado pela Biblioteca Nacional.

Mas Vítor Reino tinha outra paixão para além da tiflologia, em 1974 começou-se a dedicar-se intensamente à Música Tradicional Portuguesa. Em 1985 fundou o conhecido e galardoado grupo “Maio Moço” onde sempre exercia funções de orientação musical e interpretação.