Ler é também um ato democrático e ninguém pode ficar excluído de o realizar
23 de abril - Hoje assinala-se o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor
Nesta data não podemos deixar de salientar que o livro deve antes de tudo ser um bem de consumo, acessível a todos. Por isso, a ACAPO defende que os livros devem ser disponibilizados em formatos acessíveis. é urgente a adoção de medidas que permitam a toda e qualquer pessoa, com ou sem deficiência, poder tomar em condições de igualdade a decisão de comprar e ler qualquer livro, no formato que mais se adequa às suas necessidades ou interesses, onde e quando quiser, designadamente através dos mesmos canais de consumo que qualquer cidadão.
Os dados disponíveis a nível internacional apontam para que apenas 0,5% dos livros produzidos em todo o Mundo sejam alguma vez disponibilizados em formatos acessíveis. Por isso mesmo, e reconhecendo essa limitação, foi assinado o Tratado de Marraqueche, para acabar com a fome de livros. O acesso ao livro é essencial para o acesso à educação, à cultura e à informação. É ponto de partida para a construção de um pensamento livre, esclarecido e empoderador. Não podemos falhar em nenhuma destas dimensões, porque se falhamos estamos a negar cidadania plena às pessoas cegas ou com baixa visão.
É preciso ir mais além: “ler é também um ato democrático e que ninguém pode ficar excluído de o realizar.