Burn, burn, burn - Peça de Teatro
Espetáculo com audiodescrição
Auditório Municipal do Seixal - Quinta dos Franceses
Audiodescrição do espectáculo de teatro “Burn, burn, burn”, por Os Possessos, no âmbito do 42.º Festival de Teatro do Seixal.
Reconhecimento de palco: 20h30
Entrada gratuita, mediante reserva.
Informações e reservas: 210 976 100 (geral) (Chamada para a rede fixa nacional)
A Câmara Municipal do Seixal disponibiliza transporte em autocarro, para pessoas com deficiência visual, entre a estação de comboios do Fogueteiro e o Auditório Municipal do Fórum Cultural do Seixal, mediante inscrição até quarta-feira, dia 13 de novembro, às 12 horas - Inscrições: bilheteira.cultura@cm-seixal.pt ou 915 635 090 (Chamada para a rede móvel nacional)
- Partida da estação do Fogueteiro: 20.30 horas
- Regresso à estação do Fogueteiro: partida do Fórum Cultural do Seixal após o final do espetáculo
Sinopse:
"Partindo de «Fahrenheit 451», romance escrito por Ray Bradbury, «Burn Burn Burn» é um espetáculo que nos fala sobre o apagamento da história e da aniquilação do pensamento crítico. Publicado pela primeira vez em 1953, enquanto crítica ao que o escritor identificava como uma tendência crescente na sociedade americana, a obra mais célebre de Ray Bradbury desvenda um futuro em que todos os livros são proibidos, as opiniões individuais são consideradas antissociais e o pensamento crítico foi suprimido.
Em «Burn Burn Burn» ficamos a conhecer um grupo de estranhos, reunidos para participar num clube de leitura de uma biblioteca pública. No tempo desta ação, como em tantos outros momentos da história da Humanidade, os livros são tidos por perigosos e foram proibidos. Desta forma, o grupo assume-se como uma resistência, detentora de uma arma invisível: livros decorados e sabidos de cor. Para isso, recorrem à memória e à capacidade de recordar para fazer frente à ameaça de um mundo sem livros e sem literatura.
Neste espetáculo reflete-se sobre as manobras de distração postas em campo por diferentes extremismos para nos embrutecer e polarizar a sociedade.
Como base, fica a questão: «De que forma a literatura pode lutar contra as narrativas polarizadas que assolam o mundo em que vivemos?"
Fonte: AR Produções e CM Seixal